terça-feira, 29 de julho de 2008

Teoria de bar (literalmente)

Ei…você ai da poltrona, jah percebeu que quando o Sr. ou Sra. toma aquela “cervejinha” a mais, ou aquela dose extra de caipirinha, ou ainda aquele whiskey sem pensar no depois , algo acontece com as pessoas que te rodeiam?? Não eh com você não!!
Pode acontecer 2 coisas: a primeira eh o grupo se manter o mesmo. Tal situação acontece quando esse grupo foi “parceiro” e te acompanhou nessa jornada, porem todos de alguma forma se tornam mais alegres ou extrovertidos. A segunda opção eh que o grupo que te rodeia mude totalmente, jah que as pessoas não te acompanharam e você ficou simpatico demais pra eles e vai a procura de pessoas interessantes e que, normalmente, acontece de estar na mesma ou pior situação que Vossa Senhoria.
Caros amigos (concordo com o Renan, para estar lendo isso você deve ser meu amigo…e como!) o que estou tentando te dizer eh uma simples lição da vida: bêbado atrai bêbado!

Você jah esteve num bar, tomando uma “cervejinha” com seus amigos e veio um tio bêbado conversar sobre diferentes assuntos “piras”? Quantas vezes você se enturmou com outros grupos em festas / bares porque estava levemente alterado e essas pessoas de bons corações te acolheram ao grupo, rindo de suas piadas infames? Ou seu grupo acolheu alguem nessas mesmas situações? Jah, assistindo jogo de seu time, abraçou pessoas que nunca viu na vida apos “aquele” gol, e claro, aquelas “Brahmas”?

Se você respondeu sim para pelo menos uma dessas questões, provavelmente vai concordar comigo, realmente bêbabo tem um imã para atrair seres semelhantes! O que, na maioria das vezes, eh bom! Jah que eles realmente se entendem, estão numa pseudopira alternativa que quem soh esta de fora olhando não tem o potencial de compreender!

Ateh na Turquia, num pais muçulmano (religião em que o consumo de bebida alcoolica nao eh permitido), e na extrema conservadora Bursa foi comprovado por minha pessoa tal teoria. Tomei umas cervejinhas no ultimo sabado a noite, junto com alguns outros trainees. Antes da meia-noite precisavamos voltar para casa, pois eh o limite do funcionamento do metrô! Pegamos um dolmush (nome dado para mini-onibus) e encontramos dentro deste um total de 5 “tiozinhos” embriagados, quer dizer, felizes com a vida!!
Quando entramos no veiculo, percebemos que estes senhores estavam bem felizes e ficaram muito curiosos ao perceber que eramos yabangi (estrangeiros). E começaram a dar risada e fazer piadas, pensando que nao fossemos corresponder (com medo ou respeito..) mas… mal sabiam eles que nos tambem estavamos FELİZES, tinhamos uma maquina fotografica na mão e o pior: NÃO FALAMOS TURCO, porem sabemos algumas palavras, por ex: “muito bonito”.. e eram essas palavras que eu dizia para um senhor (que desde o começo estava me zuando) que vestia uma touca vinho redonda na cabeça e tinha barba grande preta e branca (na qual esfregava uma nota de 20 liras a todo momento). A partir dai, vocês podem imaginar a quantidade de videos e fotos que fizemos dos pobres tiozinhos (tinham por volta de 60 anos). E o melhor de tudo, os velhinhos ficaram muito felizes que fizeram novos amigos e pediram ao motorista nos levar em casa, o que nos economizou tempo, dinheiro e pernas!!
Final da noite, fizemos mais 5 amigos em Bursa, vamos mandar as fotos e videos pros emails deles (??? Se eles soubessem o que eh internet, nos mandariamos..) e a teoria ficou comprovada por mim em um pais que cheguei a pensar que fosse exceção a tal pensamento e estilo de vida!

Vai um gole?

Ivan Cedran

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sobre.....é......bem......sei lá...

Bele gente! Depois de um tempo afastado devido a minha falta de tempo e procrastinação (não sabe o que é? Rolará um post somente sobre isso futuramente! Aguarde) resolvi postar um texto variado e que eu só vou saber sobre o que é quando acabar de escrevê-lo!

Primeiro umas considerações sobre o rumo do Blog.

O post do Ivan sobre a história do cocô era absolutamente necessário, pois este acontecimento é parte de uma mitologia da nossa turma de adm, que por sua vez é a origem de toda a pira contida nesse blog. Renan de Melo me surpreende sempre, nunca sei o que esperar de sua cabeça vietnamita e grisalha, e até agora tento entender seu post sobre a garota da padaria que briga com travesseiros. O que esperar desse blog, Álvaro? Devo continuar lendo-o? Porque o Chico Bento tem dedos nos pés e o Cebolinha não? Qual o sentido da vida?

Ora, em pouco tempo de existência já ficou provada aqui a diversidade divergente e caótica das mentes que aqui escrevem. Eu não faço a menor idéia do que vem a seguir! Isso é bom e é total Pseudopira! Estamos no rumo certo diria eu.

Agora uma retificação pública que tem que ser feita! Não mencionei uma leitora importatíssima para esse Blog no meu post de saudações! MONICÃO! Ela que é a musa do verão da turma 01/2003 da ADM UEM, dona dos pés mais observados da história recente da humanidade e que mais importante que isso, Lê esse blog!! Bjux Monicão, dos miguxos todos...

Volto a postar quando eu souber sobre o que escrever! Ou não!

Álvaro Machado

quinta-feira, 24 de julho de 2008

FELICIDADES

Acorda menina, já são oito horas da manhã. Coloque uma roupa e vai acompanhar o seu pai até a padaria para comprar algo para o café.
A menina então, a pedido da mãe, se vestiu rapidamente e foi fazer o que lhe foi mandado, e ai dela se demorasse mais um pouco, seu pai não poderia perder a fórmula 1. Naquele ano todos estavam certos que Ayrton se consagraria o campeão, e realmente foi.Todos os domingos eram assim, a mãe cozinhando, o pai sentado no sofá com seu inseparável jornal e a menina lá, na meiguice de seus oito anos de idade, trancada em seu quarto, e sonhando.
A jovenzinha era razão de muita discussão, principalmente entre as mulheres da família. Os tios e o papai, não. Esses ficavam ali num canto, bebendo cerveja e falando de sexo e futebol. Porém, as mulheres iam dando as suas respectivas sugestões. “Essa menina precisa procurar é um médico, porque daquele jeito, Deus me livre, vai vê que é doença e das graves”. Todas diziam que ela tinha que brincar, correr, conversar, assim como a Natália, filha da tia Mafalda, aquela sim menina esperta, viva.
A menina foi crescendo e aos poucos virando uma mulher, linda e inteligente. Havia entrado em medicina com apenas 17 anos numa excelente faculdade do interior de Minas Gerais. Ela continuava sendo assunto incessante na família, mas agora partindo por um viés totalmente diferente. “Menina inteligente essa Sandrinha hein? E a educação então, parece até que foi criada em Paris, moça fina, direita, esperta, simpática. Essa sim vai ser alguém na vida, diferente daquela Natalia, filha da tia Mafalda, aquela se perdeu, arrumou um namoradinho, não sai da casa dele. Deus abençoe pra que nada de mal lhe aconteça”.
Por ser uma moça inteligente e demasiadamente bonita, Sandrinha era cobiçada por vários homens da cidade. Porém, a idéia de ver a filha “presa” a alguém deixava a sua mãe extremamente furiosa, talvez até pelo fato de que o seu próprio casamento não andava muito bem das pernas. “Não vai se enrabichar com homem nenhum cedo assim hein dona Sandra. Filhos? Nem pensar, você é nova, bonita, tem mais é que ser feliz e curtir a vida. Ah, se eu tivesse tido as mesmas chances que você tem agora, nunca teria essa vidinha que levo hoje”.
Passaram-se alguns anos e Sandrinha agora formada, ainda morava na casa de seus pais. Numa de suas escassas aparições noturnas, a jovem encontra um rapaz por quem se apaixona desesperadamente. Os dois começaram a namorar e viver uma paixão arrebatadora. Ele se chamava Ricardo, era três anos mais novo, morava sozinho e o seu sonho era ser arqueólogo. Era, de fato um bom menino, mas mesmo assim a moça tinha muito medo de revelar o seu romance à sua conservadora mãe.
Passado um ano, Sandrinha, envolta num amor cheio de juras e planos, decide contar que estava apaixonada e iria se casar, pois já estava mais do que na hora de seguir o seu próprio caminho. A mãe, desapontada, faz uma cara de choro e decepção, e diz que ela poderia ir, mas se era realmente aquilo o seu desejo, ela não tinha mais família. Sandrinha se comove com aquelas palavras e diz que nunca a abandonará, e assim deixa de lado todos os seus planos, as suas juras e principalmente o seu amor.
No entanto, aquela não era a vida que a jovem queria, e aos 28 anos, tomada de angústia, tristeza e solidão, Sandrinha fugiu de casa. Foi para a cidade grande, conheceu pessoas novas e foi descobrir o sabor do que a sua mãe atribuía a expressão “curtir a vida e ser feliz”. Ela bebeu, se drogou, se prostituiu e parou de exercer a medicina, profissão pela qual tinha muito apreço.
Agora, exatamente nesse momento há quatro pessoas diferentes em quatro cantos distintos do mundo. Sandrinha está em seu kitnet alugado, encolhida num canto, depressiva, drogada e com muito medo...Vê monstros verdes à sua frente. Ricardo está em seu quarto, sozinho, escrevendo um poema de amor. A mãe está na sala apanhando do marido que acaba de chegar bêbado em casa. E Natália, a filha da tia Mafalda, está às gargalhadas fazendo guerra de travesseiros com seu marido e seus dois filhos, gritando repetidamente a mesma frase: Eu sou feliz! Eu sou feliz!

Minha Terra

Qual a sua “terra”?

Bom, comecei o texto com tal questionamento no sentido de te fazer refletir, a priori, sobre qual eh e o que eh sua terra. Jah conseguiu definir alguma coisa? Não? Vamos la, vou tentar te ajudar. Tenho algumas ideias:
1. Sua “terra” eh o lugar que você nasceu, jah que de acordo com seu RG (Registro Geral) foi la que sua mãe deu a luz a essa criatura que você encontra todas as vezes que olha no espelho.
2. Sua “terra” eh o lugar que você foi criado, pois eh lah que você passou sua infância, realizou as primeiras decobertas de sua vida e tem um vinculo imenso com ela.
3. Sua “terra” eh o lugar que esta morando atualmente, jah que eh lah/ai que passa quase todos os seus dias, e tem sua vida/rotina em tal ambiente.

Bom, melhorou? Jah conseguiu definir qual sua “terra”? Aquela que quando as pessoas perguntam de onde você eh, o orgulho toma conta de você e enche a boca pra falar: “Sou de tal lugar”, esperando que a outra pessoa se sinta surpresa com tal revelação!

Morei em São Paulo – Capital, durante meus primeiros 14 anos de vida, no dia do meu aniversario de 15 anos mudei para Maringa – Parana, onde vivi ateh os 22. Quando mudei pro Parana, achava que a minha unica e eterna “terra” seria São Paulo, que meus costumes e habitos nao mudariam, pricipalmente morando no imteriorrrrrr do Parana!! Porem estava completamente enganado, os 7 anos que morei em Maringa me fizeram uma pessoa totalmente diferente, conheci diferentes tipos de pessoas do que teria conhecido em São Paulo, mudei minha metalidade com relação a uma serie de assuntos (tambem eh verdade que a idade me trouxe tal mudança). Durante esses anos as pessoas me perguntavam de onde eu era (eh muito comum pessoas de fora da cidade e do estado estarem em Maringa, principalmente estudando), e eu com orgulho respondia: “Sou de São Paulo, capital, a maior cidade da America do Sul e polo economico nacional”.
Mas, mudei para São Paulo de volta, e as pessoas ouviam meu sotaque ( jah (???) completamente maringaense) e me perguntavam de onde eu era, e eu, estranhamente, de bate-pronto respondia: “Sou de Maringa – PR, uma das mais belas cidades do Brasil.” Eu nem citava que havia nascido em São Paulo e bla bla bla!! Eu estava confuso, não sabia mais de onde eu era, quais eram minhas verdadeiras raizes e influências, jah que me sentia metade caipira maringaense apreciador de sertanejo e terere e metade paulistano, apreciador da cidade e orgulhoso por seu status, alem de ser a cidade da nossa gloriosa Sociedade Esportiva Palmeiras!

Bom, estou hoje na Turquia, semana passada fiz uma viagem a Capadoccia (para os que gostam / sabem de historia devem lembrar de tal região). Estavamos em aproximadamente 100 pessoas, sendo que uns 80 trainees da AIESEC, vindos de mais de 30 paises do mundo. Foi um final de semana muito bom e aproveitei a oportunidade para conhecer muita gente dos 4 cantos do globo. No ultimo dia da viagem uma trainee que conversei algumas vezes durante a viagem e apos algumas piadas trocadas, disse: “Ivan, você eh meio louco, sempre esta dançando, pulando, rindo, falando com todo mundo…da onde você eh mesmo??”
Entao, o orgulho subiu, enchi a boca e falei:
“Ahh...sou do Brasil… lah na minha “terra” todo mundo eh assim, não sabia não?”

ps: Desculpe pela faltas de acentos agudos, não os possuo no meu teclado, por isso tento improvisar na linguagem de MSN.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Mas que diabos faço aqui?

Estive meio introspectivo por esses últimos dias e elaborei a seguinte pergunta a mim mesmo: Mas que diabos faço aqui? Pois bem, não cheguei a nenhuma resposta concreta mas surgiram algumas vicissitudes em minha mente repleta de interrogações . Bom, a primeira alternativa foi: Pô Renan, você está aqui porque se formou em administração e o mínimo que deve fazer agora é trabalhar em uma empresa, certo? Pode ser, mas não me convenci. A outra alternativa foi: Você está ganhando bem, por isso está aqui. Ganhando bem? Tá, deixa pra lá. A alternativa mais sensata a tal pergunta foi: você não precisa saber porque está aqui...você está aqui e ponto final. Realmente, pra que eu tenho que saber de tudo, resolvi desencanar de me perguntar um monte de coisa e fiquei na pira, ou melhor, na pseudopira. Estou aqui porque estou aqui, se eu não estivesse aqui e eu estaria em outro lugar e me perguntaria porque eu estaria em outro lugar, e assim vai, é esse o raciocínio.

Quem ler isso pode se perguntar: Renan, o que você está querendo dizer com isso? Meu caro amigo (na verdade, pro cara estar lendo isso só pode ser meu amigo), estou querendo dizer que a gente se pergunta muitas coisas que não têm resposta, e tais perguntas já foram criadas para não terem resposta. A Filosofia é a ciência mais inútil que existe ou existirá em toda a história da humanidade, ou alguém pode me dizer por que eu realmente devo saber da onde vim ou para onde vou? Saber da onde vim não vai mudar nada em minha vida, até porque eu não conhecia ninguém naquela época e mesmo se conhecesse eu era pequeno demais para que meus atos interferissem efetivamente na minha vida. Para que devo saber para onde vou quando eu morrer se eu nem morri ainda, pelo menos até agora (espero do fundo do coração que eu não morra até acabar de escrever isso senão eu ia ficar muito revoltado em ter começado esse monte de baboseira e não terminar). Bem, o fato é que a gente se faz muitas perguntas e as pessoas nos perguntam muitas coisas. Hoje mesmo na empresa em que eu trabalho me fizeram a seguinte indagação: Renan, porque você é bobo? Primeiro não me acho bobo, segundo, se eu sou bobo, quem será a pessoa que ouve esse bobo todo dia e dá risada das possíveis bobeiras que ele diz, e mesmo se eu fosse realmente bobo (na verdade não sei o que é bobo, pra mim bobo é o Gilberto Barros da Band) eu não saberia responder o porquê, sou bobo porque sou bobo e só. Já me perguntaram porque eu sou feio e eu respondi que não sabia que eu era feio, mas que eu ia pesquisar melhor pra ter essa resposta e cheguei a conclusão de que sou feio e não tem porquê, pois meus pais não são feios e eu sou filho legítimo, e além disso não sou tão feio, pois não existe feiura, o que existe são os diferente ângulos de visão que determinada pessoa possui em determinado momento de você. Eu por exemplo, sou muito mais bonito olhando do lado esquerdo. Tem uma frase de um pensador desses aí, que eu nem sei e nem quero saber o nome (se você quiser saber, digite a frase no Google e busca) que diz o seguinte: quando meu amigo é caolho, olho-o de perfil. Legal né, porém inútil.

Moral da história (porque todo texto patife termina assim?), devemos viver com menos perguntas e mais afirmações, a fim de sermos mais felizes. Simples assim? Podemos tentar. Ufa, não morri.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Reflexão - Fato real!

Por que muitas pessoas agem de forma não-convencional quando se utilizam de lugares publicos, especialmente banheiros?
Bom, eh essa a reflexão que quero trazer a vossas mentes nesse post. Não que eu ache assunto de essencial importância para suas vidas, caros leitores, mas penso ser sim um assunto que precisa ser debatido mais vezes em nossa sociedade (comecemos por nossa rede de contatos então) para que nossos filhos, netos… não vivenciem historias parecidas como a qual relato abaixo.

Obs: Essa historia eh 100% baseada em fatos reais, os quais foram tristemente vivenciados pelo autor do texto. Peço respeito ao realizar a leitura, de preferência sinta "pêsames" ao conclui-la.

São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Junho de 2004. XVI Eread Sul (Encontro Regional de Administração)

Acontencia na cidade de São Leopoldo a XVI edição do Encontro Regional de Estudantes de Administração. A delegação de Maringa bateu todos os recordes de inscrições e chegamos a pequena e pacata São Leopoldo com a responsabilidade de fazer a festa acontecer no congresso. Como qualquer camisa 10 que se prese, pegamos a tal responsabilidade, matamos no peito e mandamos ver. Comandamos o congresso. A tão bela e famosa canção “Maringa, Maringa” era cantada na fila das “baladas”, “Ajoelha e Chora” virou o hino daquele evento, fora as meninas das outras cidades que queriam conhecer “os meninos lindos que agitavam a festa nos dormitorios” (essa parte eh mentira, mas teria sido legal…).
Tudo corria bem, jah estavamos no 3 dia do evento, muitas cervejas e palestras (ta bom mãe?) tomadas e assistidas. Eram aproximadamente 20 h no horario de Brasilia, decidimos que deveriamos pegar a fila para tomar banho. Foi quando o pesadelo começou.
A fila deveria ter uns 10 moleques (naquela epoca nao eramos homens maduros como hoje), logo que cheguei ouvi alguns gritos e reclamações vindas de dentro do banheiro, nao entendi o que estava acontecendo, mas confesso que desde aquele momento tive um pressentimento que aquele dia ficaria guardado na minha lembrança por alguns anos. As pessoas que saiam do banheiro (apos o banho) pareciam tristes, olhares cabisbaixos, aquele clima de velorio…
Fui ficando assustado... querendo tomar uma atitude perguntei para o colega da frente na fila:
- Você sabe o que esta acontecendo?
Ele, com a feição preocupada responde:
- Cara, não sei ao certo, mas ouvi que tem algo estranho “passando” pelos boxes.
Naquele momento me coloquei a refletir o que poderia ser algo estranho “passando” pelos boxes… Seria um sabonete em formato de OVNI? Um shampoo 3 em 1 para cabelos extra macios com adição de produtos naturais que soh as mulheres (ou não) dizem saber o que eh? Ou seria então um sabonete facial? (coisa muito estranha de se achar num banheiro masculino). Apos refletir em todas essas hipoteses muito criativas e engraçadas (eu achei), como vocês puderam analisar, não cheguei a conclusão alguma e decidi que iria enfrentar o problema de frente!!!
No banheiro tinham aproximadamente 6 boxes, dividos por tabuas de madeira nos lados e fechados por uma cortina na frente, porem a tabua nao chegava ate o chao, a agua podia circular por todos os boxes.
Faltava uma pessoa para minha vez, agora escutando com mais nitidez as reclamações vindas do interior do banheiro, comecei a ter uma melhor ideia do que me esperava… Escutava:
- Saiiii…. Ele ta aqui agora…Meu Deus!!!
- P...(censurado..)!!!….Vai se … (censurado)!!! quem fez isso deve fazer economia!!!
Foi quando chegou minha vez, entrei no box disponivel e fui logo analisar se havia “algo” de estranho… respirei aliviado, nada havia… apenas o “tablado” de madeira construido para que nao se pisasse diretamente no chão. Comecei a me banhar, quando não mais que de repente vi algo entrar em meu box… eram 2 ou 3 corpos (depende do ponto de vista), eram marrons amarelados, tais corpos exalavam um aroma nada agradavel, porem muito conhecido de todos nos seres humanos. Tratei de terminar logo meu banho, meu humor nesse momento jah havia mudado completamente, mesmo apos algumas cervejas que havia tomado durante a tarde. Tratei de pegar minha toalha e me dirigir ao dormitorio que ficava ha uns 10 metros de la. Cheguei ao dormitorio com a cara nada boa, totalmente enfurecido e desanimado com o ser-humano, pensava comigo: O que leva uma pessoa a fazer isso com os outros? Sera que ele faz a mesma coisa em casa?
Fui, então, pegar minha roupa para me vestir, quando me lembro que as esqueci dentro do banheiro, num armario la dentro… Fui rapidamente resgata-las. Nesse momento havia algum tipo de entupimento em algum ralo, e a agua do banho da mulecada ja saia pelo corredor (a mesma agua que foi batizada pelos nossos amigos marron-bombons). Fiquei ainda mais triste quando tive que pisar de novo na agua, mesmo com chinelos havaianas (aqueles que todo mundo usa). Porem, o pior momento ainda estava por vir, avistei um outro corpo no meio da poça, dessa vez ele era diferente! Eu estava focado em não pisa-lo, porem alguns amigos estavam na fila e me coloquei a papear, contando toda minha historia de tristeza e angustia, foi quando percebi que tinha acabado de pisar naquele ser estranho. Era branco, com textura gosmenta e quando pisei a agua molhou inclusive minha perna.
Tal fato foi o limite, fui pro dormitorio, deitei em minha cama e refleti sobre a vida por volta de 1 hora. As pessoas que me conhecem e estavam naquele episodio (saudações pro Alvaro, que com seu rap do Flamengo conseguiu me motivar naquele dia, e pro Renan que com todo seu charme saudou nosso pao de queijinho fazendo com que meu sorriso fosse inevitavel) disseram que foi a unica vez na vida deles que me viram extramamente abalado e mal humorado.
Portanto, caros leitores, pensem, reflitam, levem pro seus colegios / universidades / casas / igrejas / lista de emails / empresas este tipo de discussão, sera que estamos tratando bem nossos banheiros publicos? E principalmente, se auto-avaliem, e lembrem-se: Eh fazendo merda que adubamos a vida!

Saudações pseudopiraticas!

Ivan Cedran

PS: Esse post eh dedicado a todos aqueles que estiveram presentes nessa dia marcante em minha vida, alunos da Administração da UEM e Cadinha (a agregada).

sábado, 19 de julho de 2008

Saudações aos leitores!!

Olá amigos pseudopirísticos!

Escrevo este post para confirmar o que sabíamos desde o princípio. Esse blog será um sucesso!!
Nossos leitores crescem numa progressão geométrica assustadora! Em breve estaremos traduzindo o blog para Mandarin em busca da fatia de mercado chinesa.

No principio, tinhamos como leitoras apenas nossa cara e fiel (e pseudopira total) amiga, Camila "Cadinha" Gianinni, além de uma das gloriosas primeiras damas do Blog, Cintiona "Baiana" Prates Cedran (a outra sendo Aline, a Sra. Renan de Melo). Tinhamos também a maternal presença da Sra. Cedran mãe do Ivanzão!

Pois bem, depois do post do Renan que os cutucou com a afirmação de que eram as únicas, uma multidão de pessoas se manifestou! E esse post é para saudá-los!

- Aline e Cauã de Melo (futuro da nacão brasileira)
- Clarissa Machado minha amada irmã que reside em Santos
- Paulinha Cedran, irmã do Ivanzão
- Gabriela "Gaby" de Maringá, ex-ADM, atual Ed. Física e consultório dentário
- Leandro "marialva" da Aiesec Maringá
- Laurinha Vilhena, também Aiesec Maringá e que teceu comentários muito favoráveis e totalmente piras sobre o blog no forum da Aiesec no Google!

São tantos que até perdi a conta! (na verdade......são 10 até agora) mas o crescimento é visível e indiscutível!

Beijos e abraços a todos vocês que nos acompanham, e visitem sempre pois estamos discutindo através de reuniões incessantes e focadas os próximos posts e em breve teremos muito mais pira a caminho!

Álvaro Machado

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Coisas que aprendi na vida

23 anos, formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Maringá, nascido e criado no interior do Paraná, pai, santista, fã de Tião Carreiro, apreciador de uma boa cerveja (ou de qualquer cerveja desde que gelada ou paga pelos outros) , filho do Lauro e da Alice, neto do Vô Deno (um dia contarei histórias dele, garanto que são boas) , caçula, magrelo, cabelos levemente grisalhos, cicatriz na cabeça construída por peraltices infantis, tenho 1,25 de miopia, usei aparelho nos dentes por cinco anos, sofro de escoliose ou lordose (nao me lembro bem, mas sei que foi uma das duas que me livrou de servir o exército), arranho um violão e gosto de cantar (não sei se gostam de ouvir), tenho varizes na perna direita, estrias nas costas e atualmente resido e trabalho em Porto Velho - RO.
Bem, hoje de manhã quando acordei, olhei para o meu filho de 7 meses e pensei: " E se ele aprendesse a falar agora e me perguntasse o que eu sei sobre a vida". Diante deste questionamento e do breve resumo de minha história que acabei de lhes contar, eu diria:
- Bem filhão, aprendi que nunca deve se trocar um carrinho de controle remoto por um iô-iô galaxy da Coca-Cola, sua mãe pode ficar irada.
- Aprendi que não se coloca, em hipótese alguma, a foto da "Feiticeira" nua em um trabalho da escola. Você pode ser suspenso por três dias ou ter penas ainda maiores.
- Aprendi que nunca deve se xingar uma coleguinha de classe. Ela pode ser maior que você e te bater na frente de todo mundo, te encabulando pra sempre.
- Aprendi que não adianta mentir, sempre descobrirão. Exemplo: O papai mentia para os amiguinhos que fazia aniversário dia 23 de maio, até que um dia descobriram nos documentos do colégio, que na verdade, eu tinha nascido no dia 24 de maio. E durante um ano inteiro me chamaram de viadinho.
- Aprendi que mesmo que você assista Cine Privê da Band no volume mínimo, sua mãe sempre vai entrar no quarto e perguntar se está tudo bem.
- Aprendi que não se espreme espinhas e nem se corta o cabelo do tipo "surfista".
- Aprendi que viver é a melhor fase da vida.
- Filho... aprendi que TE AMO...mas isso eu já sabia.

Renan.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Esclarecendo os fatos

Olá pessoal...Bom dia, boa tarde ou boa noite!!!!

Meu nome é Renan de Melo e esse post tem como intuito primário elucidar algumas questões que podem ou não intrigar a fértil ou não cabeça de nossos leitores ( se é que existe algum além da cintia, cadinha e a mãe do Ivan).
Bom, existem algumas perguntas hipotéticas que acredito que vocês, caros leitores, poderão fazer ao visualizar esse blog. Sendo assim, destaco-as:
Hipótese 1: Adorei o blog, que legal...concepção legal, design bacana, escritores bunitos (???)....Quem teve a idéia?
Resposta: Eu (Renan), mas eu precisava de uma equipe. Portanto, convidei meus amigos mais talentosos e criativos para me ajudarem nesse projeto, e eles aceitaram, sem pestanejar, afinal sou avião. (piadinha interna, contarei em mais detalhes em uma próxima oportunidade).
Hipótese 2: Que blog horrível[...] escritores bunitos sim, tudo bem, mas beleza não é tudo. Além disso, o que é esse layout? Eles pensam que estão escrevendo para ancestrais egípcios? [...] Enfim, que coisa medonha, é devido a blogs como esse que nós brasileiros somos tachados lá fora como incompetentes e maus leitores. É uma pena ver nossos jovens , que são denominados "futuro da nação" ter mentes tão fracas e pouco criativas. A pergunta que fica é: Por quê vocês, promotores desse blog, não excluem logo essa coisa antes que mais gente perca seu tempo vendo esse monte de baboseira fútil e sem préstimo?
Resposta: Ainda não sabemos como excluir o blog.
Hipótese 3 : Ainda não tenho nenhuma opinião formada sobre este blog, afinal nunca vi nenhum de vocês fazer alguma coisa que prestasse no tempo em que vos conheço (afirmação cabível somente as pessoas que nos conhece, pois nós, colaboradores do blog, somos completamente contra a qualquer tipo de pré-conceito). Portanto isso tudo que está acontecendo ainda é novidade e acho que o melhor a se fazer é esperar pra ver no que dá. Preciso avaliar com mais tempo e cautela o projeto de vocês, tudo bem?
Resposta: Tudo, e você?
Hipótese 4: O que é Pseudopira e pachorra?
Resposta: Sobre o termo Pseudopira, o meu amigo Álvaro já abordou muito bem diga-se de passagem no post anterior. E sobre a definição do que seja pachorra...bem, depois nós que somos os incultos não é? Mas tudo bem...Explicarei: Pachorra, dentro do contexto do blog, significa a busca pela serenidade e paz interior, e ademais, a procura pelo equilíbrio da vida, fazendo uma coisa de cada vez e dando tempo ao tempo, sem stress...Don`t worry, be happy.
Hipótese 5: Mas que viadagem é essa?
Resposta: Ainda não pensei a respeito. Nem achei tão feminino assim.

Sendo assim, encerro a sessão de perguntas e respostas.

Além disso, adianto que Rondônia existe. Piso nessa terra todos os dias e agradeço ao meu ser superior por tal dádiva, afinal é daqui que sai o leite Nan do meu filho. Possível pergunta extra dos nossos leitores : Tão novinho e tem filho? Sim, tenho e é a coisa mais linda e fofa que o mundo já produziu.

Mas bem, fica pro próximo post um melhor detalhamento das aventuras de um pré-rondoniense.

Desde já, agradeço e desejo a todos...todos (???) um bom dia, boa tarde ou boa noite.

Cordialmente, este humilde escritor sonhador, pai jovem, mestiço, cabelos levemente grisalhos.

Renan de Melo

segunda-feira, 14 de julho de 2008

PseudoPira - Sobre o título e conceitos

Olá caros amigos!

Meu nome é Álvaro Machado e esse post visa explicar de uma maneira não tão clara e não tão explicativa o título desse blog (que tem tudo para revolucionar o mundo de uma forma global e internacional..... e redundante) e a filosofia que está envolta no mesmo.

Primeiro precisamos espeficicar o que significa a palavra "pira" nesse contexto:

Nós (colaboradores do blog e círculo de amigos de Maringá) costumavamos dizer que alguem que estava muito ligado em alguma coisa estava "na pira de tal coisa", EXEMPLO: agora nesse calor absurdo do México eu estou totalmente na pira de uma piscina de gelo com garotas esquimós geladíssimas me servindo sorvete.

O contexto é mais abrangente que isso porém, pois também serve pra representar uma pessoa que está levemente surtada, embriagada ou coisa do gênero. EXEMPLOS: "bebi tequila ontem e fiquei na pira"......."acordei totalmente na pira hoje!" (animado, disposto).

E esse último exemplo serve como ponte para o sentido do nosso título.

O que você precisa para estar "na pira"? Ora, cada pessoa tem suas motivações e motivos específicos para ativarem sua "pira" interior, porém nossa pira mora dentro de cada um de nós, e está lá esperando para ser chamada! É como uma filha bastarda da alma, está escondida no âmago do ser e nos permite nos animar em qualquer situação e livrar nossa existência da podridão e da mesmice!

Mas isso não é fácil e automático...para isso muito de nós ficamos bêbados, e outros utilizam de métodos mais extremos que envolvem cogumelos e fanta uva ou coisa assim.

Como então Álvaro, eu consigo entrar na pira, mudar minha vida, e viver desafios com um ânimo renovado sem utilizar de métodos ilegais e perigosos que destroem meus já escassos neurônios????

A resposta é: através da PSEUDOPIRA! Ela é uma pira forçada que você inventa quando precisar! É sua pira de bolso.....para qualquer ocasião. Basta usar sua criatividade, seu bom humor, enxergar o lado positivo de todos os desafios diários e conseguir manter a chama da pira acesa mesmo nos cantos mais escuros.

E é essa a idéia desse blog! Estamos separados por milhares de quilômetros vivendo situações novas a cada dia e longe do conforto e do comodismo. Porém temos nossa pseudopira conosco, e pretendemos passar um pouco dela para quem quiser através de nossos posts, fotos, letras de música, receitas de tortillas e enchilladas, dicas de burcas para se vestir, e......bem........ seja lá o que existir em Rondônia!

Ficou claro? Lógico que não! Não procure respostas diretas, veja onde você não veria normalmente.

Pseudopire!

*Este foi um post absurdamente pseudo-intelectual, pseudo-filosófico, e pseudo-pseudo de:

Álvaro Machado

Sejam bem-vindos!

Caros leitores!

Primeiramente eh um prazer imenso ter sua visita em nosso humilde blog.
Esse primeiro post tem como principal objetivo apresentar as pessoas que fazem parte desse projeto (Projeto Blog- Pseudopira).
Bom, somos 3 amigos. Nos conhecemos no ano de 2003, em nosso primeiro ano no curso de Administraçao na UEM - Universidade Estadual de Maringa, e o destino nos colocou distantes uns dos outros no ano de 2008, apos termos graduado nessa mesma instituição. Dessa forma teve-se a brilhante ideia de usar nosso talento (???) em escrever sobre nossas experiências vividas por ae, ou então historias que merecem ser contadas!
Por ordem alfabetica vos nos apresento (boa concordância, não?)

Alvaro Machado - 22 anos, formado em Admistração de Empresas , encontrando-se nos dias de hoje em Culiacàn - Mèxico, onde realiza um intercâmbio atraves da AIESEC (www.aiesec.org).

Ivan Cedran - 23 anos, formado em "Administração de Empresas" e "Turismo e Hotelaria", encontrando-se no presente na cidade de Bursa - Turquia, local onde tambem realiza um intercâmbio profissional pela AIESEC.

Renan de Melo - 23 anos, formado em Admnistração de Empresas. Mora em Porto Velho - Rondônia e atua no setor financeiro em uma grande empresa da região.

Portanto, caros leitores, agora vocês ja sabem quem somos. Esperamos sua visita sempre que possivel, pois estaremos atualizando esse blog sempre que tivermos algo pra lhes contar.

Saudações pseudopiraticas!

Ivan Cedran